quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ACASALANDO A NOSSA ALMA



Nosso céu se veste de prazer
navegando num vasto mar revolto
e entre cirandas de suor e gozo
 tua carne devoro em caricias
correndo meus dedos nus
em teu corpo mágico,
mergulhando em teu silêncio
minha mais doce canção
E em meio ao cansaço 
de teus laços
embriagado de minha essência
murmuras meu nome
cantando em nosso ninho
 acasalando teu corpo ao meu
buscando caminhos 
em um tempo dentro de outro tempo
saboreando nossa própria loucura
em uma viajem sem volta e sem rumo 
 entre risos de felicidade
  despertando o nosso adormecer
e galopando nossos corpos 
nas ondas de nosso cheiro



UNGIDA PARA O AMOR



Um homem que nasce do silêncio
 como uma esfinge acuada pela noite
 farol das constelações na figuração d´alma
  porque é inconfessável o seu vulto
 ribalta de um corpo em um cenário

 chegou o amor e o amante 


Sua sombra sagrada
veste meu santuário ungindo
de luz e movimentos

e seu cântaro de fogo
marcha dentro do ventre da noite
 passo a passo rumo ao alvorecer


E é tão sutil esta chegada
porque caminha em minha melodia sentida
no rastro e no sigilo de meus sussurros
como numa linda

 - história - de - amor -



Ungida

Un hombre que nace del silencio
como una esfinge calada por la noche
farol de las constelaciones y figuración  d´alma
porque es inconfesable su figura
en el centro de un cuerpo en un escenario
llegó el amor y el amante

Su sombra sagrada
viste mi santuario ungiéndolo
de luz y movimientos
y su cántaro de fuego
marcha dentro del vientre de la noche
paso a paso rumbo al alba

Y es tan sutil esta llegada
porque camina en mi sentida melodía
en el rastro y en el sigilo de mis susurros
como una linda
- historia - de - amor -






















Reticências

Reticências