quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O ESPINHO DA ROSA




 As rosas são poesias
que perfumam a felicidade
doce e suave
formam de sua beleza
amores sem limites
perfumes incomparáveis


Em seu peito bate um coração
atravessado de labirintos
e na dor de um só espinho
agarra-se ao seu destino
chorando sózinha


Seus sonhos perdem o viço
paira em mantos um suspiro
 tempo decadente talha seus medos
num inverno rigoroso
tenta escapar do peso de uma partida


Sua vida rasga a loucura e
no gelo da solidão um grito sinistro
o sangue entre a cova
faz ninhos de espinhos
mais num esforço sobrenatural
nunca desistirá de seu perfume



















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